A terceirizaçao e as reformas trabalhistas em países da América Latina : A resistência de atores sociais e o papel das instituiçoes do mundo do trabalho
Publicado en: | Jornadas de Sociología de la UNLP (10 : 2018 : La Plata) - [Actas] - . Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Departamento de Sociología, 2018 |
---|---|
Autor Principal: | |
Otros autores o Colaboradores: | , |
Formato: | Documento de evento |
Acceso en línea: | https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.11377/ev.11377.pdf http://jornadassociologia.fahce.unlp.edu.ar/x-jornadas/actas/ponencias-por-titulo-2018 |
Resumen: | O artigo discute a reforma trabalhista brasileira de 2017, dialogando com as da Argentina e do México, focando a terceirizaçao, a resistência dos atores sociais e o papel da Justiça do Trabalho. Compreendendo a terceirizaçao como instituinte da precariedade nas relaçoes de trabalho, parte do pressuposto de que, em regra, é utilizada pelas empresas como estratégia para reduzir custos, partilhar riscos e aumentar a flexibilidade organizacional (KREIN, 2007), ampliando a liberdade para definir as condiçoes da contrataçao, rebaixando salários, acirrando desigualdades e a fragmentaçao da organizaçao sindical. Conquanto inserida no conjunto de transformaçoes em nível mundial, as especificidades regionais e a açao de atores sociais e instituiçoes sao relevantes para definir o raio de manobra dos Estados nacionais na concretizaçao de projetos que, em essência, buscam afastar a regulaçao pública para dar prevalência ao "livre" encontro das vontades individuais na produçao das normas dirigidas às relaçoes entre compradores e vendedores da força de trabalho, eliminando obstáculos ao movimento do capital no desejo insaciável de acumulaçao de riqueza (BELLUZZO, 2013).^lpt |