O perigo da "argentinizaçao" da transiçao política brasileira : Uma visao sobre a Argentina no Brasil de 1984 e 1985
Publicado en: | Aletheia. Vol. 7 No. 13 (2016) 7. La Plata : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Maestría en Historia y Memoria, 2016 Dossier. Historia, Memoria y Justicia a 40 años del golpe de Estado en Argentina |
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Autor Principal: | |
Formato: | Artículo |
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Acceso en línea: | https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.7620/pr.7620.pdf http://www.aletheia.fahce.unlp.edu.ar/numeros/numero-13/pdfs/Silveira.pdf |
Resumen: | Um dos marcos do processo de transiçao político brasileiro, no que diz respeito à elaboraçao de políticas de memória, foi a promulgaçao da Lei de Anistia, em agosto de 1979. A partir daquele momento, os debates sobre a responsabilizaçao criminal dos agentes da repressao da ditadura civil-militar, bem como as iniciativas para elucidar os crimes cometidos pelo Estado, sofreriam uma interdiçao jurídica e moral; o esquecimento seria indispensável para a consecuçao da construçao da democracia. No entanto, simultaneamente a esse processo de olvido deliberado por parte dos governos transicionais brasileiros, a primeira administraçao civil após a ditadura na vizinha Argentina promovia os direitos à memória, à verdade e à justiça, a partir de 1983. Este artigo tem como objetivo analisar como as medidas implementadas por Raúl Alfonsín -mais especificamente, a criaçao da Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas (CONADEP), a autorizaçao da realizaçao do Juicio a las Juntas e a publicaça o do relatório Nunca Más-, repercutiram no serviço de informaçoes da ditadura civil-militar brasileira e na imprensa nacional. A partir da recuperaçao das manifestaçoes de diversos setores do governo e da sociedade civil, procura-se recuperar o temor sobre um possível "aprendizado por contágio", que levaria a democracia brasileira a sofrer uma "argentinizaçao" quanto ao passado recente |
ISSN: | ISSN 1853-3701 |