Práticas corporais de aventura : análise do documento curricular municipal de Curitiba

Detalles Bibliográficos
Publicado en: Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias (15 : 2023 : Ensenada) - Educación Física en y para la democracia - . Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, 2023
Autor Principal: Micaliski, Emerson Liomar
Otros autores o Colaboradores: Devantel Hercules, Emilia, Schweigert Costa, Caroline, Zamboni, Kaio Julio, Caetano, Cristiano Israel, Cavichiolli, Fernando Renato
Formato: Documento de evento
Temas:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.16723/ev.16723.pdf
http://congresoeducacionfisica.fahce.unlp.edu.ar/15-congreso/actas
Resumen:Desde a implantação oficial da educação física escolar no currículo nacional brasileiro, inúmeras transformações ocorreram em relação aos seus objetivos, metodologias e propostas educacionais (Darido, 2012). Com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei Federal n. 9.394/1996 (Brasil, 1996), a Educação Física escolar torna-se oficialmente componente curricular, com conteúdos e práticas específicas relacionadas ao contexto, envolvendo diferentes manifestações da cultura corporal (Monteiro, 2011). Logo, em 1997, o documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) é proposto com diretrizes democráticas, humanizadoras e diversificadas formado por um conjunto de saberes a serem tratados em todas as áreas, incluindo a Educação Física que desenvolveu-se por meio dos eixos: jogos, esportes, danças, lutas e ginástica (Darido, 2012). Em 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi apresentada como um novo documento orientador para o estabelecimento de objetivos de aprendizagem aos estudantes brasileiros da educação básica incluindo uma nova temática de aprendizagem: as Práticas Corporais de Aventura (PCAs). Ressalta-se que a homologação da BNCC estabeleceu as PCAs como conteúdo curricular obrigatório de Educação Física em todo o país. Diante disso, essa pesquisa descritiva e exploratória, do tipo documental, tem como objetivo analisar a inserção das Práticas Corporais de Aventura no componente curricular da Educação Física das escolas públicas municipais de Curitiba. Após leitura dos documentos norteadores: Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e Documento Curricular Municipal de Curitiba (DCMC), os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo (Bardin, 2011), utilizando as seguintes categorias de análises dedutivas: 1) Ano letivo; 2) objeto de conhecimento; 3) habilidades/objetivos; e, 4) competências. Como resultados observou-se que existe divergências nas categorias 1 e 2, enquanto a BNCC estabelece que as PCAs sejam trabalhadas nos 6º e 7º anos com os objetos de conhecimento das práticas urbanas e, nos 8º e 9º anos com práticas na natureza, o Documento Curricular Municipal de Curitiba aponta a vivência das mesmas práticas (urbana e natureza) somente no 7º e no 9º ano letivo. Já as categorias 3 e 4 são estabelecidas de acordo com a proposta das Práticas Corporais de Aventura em ambos os documentos. Deve-se considerar que as Práticas Corporais de Aventura são um avanço em ambas as instâncias - federal e municipal - uma vez que, foram incluídas ao currículo apenas a partir de 2020. Aponta-se que apesar da diversificação nas propostas das práticas corporais o município de Curitiba não realizou a inclusão direta de todas as possibilidades em anos finais do Ensino Fundamental, isso ocorre pelo fato de que os municípios possuem a autonomia para a descrição de seus currículos utilizando a BNCC apenas como diretriz geral. Oportunamente, indica-se a necessidade de ampliação das Práticas Corporais de Aventura conforme é estabelecido na BNCC^lpt
Notas:Congreso Argentino realizado junto al 10º Congreso Latinoamericano y 2º Internacional de Educación Física y Ciencias.

MARC

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100 |a Micaliski, Emerson Liomar  |u Universidade Federal do Paraná 
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700 |a Schweigert Costa, Caroline  |u Universidade Federal do Paraná 
700 |a Zamboni, Kaio Julio  |u Universidade Federal do Paraná 
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245 1 0 |a Práticas corporais de aventura  |b : análise do documento curricular municipal de Curitiba 
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520 3 |a Desde a implantação oficial da educação física escolar no currículo nacional brasileiro, inúmeras transformações ocorreram em relação aos seus objetivos, metodologias e propostas educacionais (Darido, 2012). Com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei Federal n. 9.394/1996 (Brasil, 1996), a Educação Física escolar torna-se oficialmente componente curricular, com conteúdos e práticas específicas relacionadas ao contexto, envolvendo diferentes manifestações da cultura corporal (Monteiro, 2011). Logo, em 1997, o documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) é proposto com diretrizes democráticas, humanizadoras e diversificadas formado por um conjunto de saberes a serem tratados em todas as áreas, incluindo a Educação Física que desenvolveu-se por meio dos eixos: jogos, esportes, danças, lutas e ginástica (Darido, 2012). Em 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi apresentada como um novo documento orientador para o estabelecimento de objetivos de aprendizagem aos estudantes brasileiros da educação básica incluindo uma nova temática de aprendizagem: as Práticas Corporais de Aventura (PCAs). Ressalta-se que a homologação da BNCC estabeleceu as PCAs como conteúdo curricular obrigatório de Educação Física em todo o país. Diante disso, essa pesquisa descritiva e exploratória, do tipo documental, tem como objetivo analisar a inserção das Práticas Corporais de Aventura no componente curricular da Educação Física das escolas públicas municipais de Curitiba. Após leitura dos documentos norteadores: Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e Documento Curricular Municipal de Curitiba (DCMC), os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo (Bardin, 2011), utilizando as seguintes categorias de análises dedutivas: 1) Ano letivo; 2) objeto de conhecimento; 3) habilidades/objetivos; e, 4) competências. Como resultados observou-se que existe divergências nas categorias 1 e 2, enquanto a BNCC estabelece que as PCAs sejam trabalhadas nos 6º e 7º anos com os objetos de conhecimento das práticas urbanas e, nos 8º e 9º anos com práticas na natureza, o Documento Curricular Municipal de Curitiba aponta a vivência das mesmas práticas (urbana e natureza) somente no 7º e no 9º ano letivo. Já as categorias 3 e 4 são estabelecidas de acordo com a proposta das Práticas Corporais de Aventura em ambos os documentos. Deve-se considerar que as Práticas Corporais de Aventura são um avanço em ambas as instâncias - federal e municipal - uma vez que, foram incluídas ao currículo apenas a partir de 2020. Aponta-se que apesar da diversificação nas propostas das práticas corporais o município de Curitiba não realizou a inclusão direta de todas as possibilidades em anos finais do Ensino Fundamental, isso ocorre pelo fato de que os municípios possuem a autonomia para a descrição de seus currículos utilizando a BNCC apenas como diretriz geral. Oportunamente, indica-se a necessidade de ampliação das Práticas Corporais de Aventura conforme é estabelecido na BNCC^lpt 
653 |a Educaçao Física escolar^lpt 
653 |a Práticas de aventura 
653 |a Currículo 
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