Muertes que cuentan : La producción de números sobre femicidios, transfemicidios y travesticidios como una política de Estado

Detalles Bibliográficos
Publicado en: Mediações. Vol. 26 No. 2 (2021),256-271 26. Londrina : Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Ciências Sociais, 2021 Dossiê: O que fazem os números? Produções, Usos e Efeitos da Quantificação
Autor Principal: Romero Marchesini, Natalia
Formato: Artículo
Temas:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.15038/pr.15038.pdf
https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/42910
10.5433/2176-6665.2021v26n2p256
Resumen:La producción de datos estadísticos implica tareas de relevamiento, ordenamiento y clasificación, que no se derivan de manera natural y evidente de los objetos que se miden sino que refieren a construcciones que se hallan determinadas por aspectos históricos, sociales, culturales y políticos. En ese sentido, el presente artículo tiene como objetivo analizar, desde la perspectiva de la sociología de la cuantificación, la producción de números como una política de Estado. En particular, exploramos y presentamos cómo se registran oficialmente los números que dan cuenta de las muertes violentas de mujeres y travestis en la Argentina por motivos de género, quiénes son los/as responsables del registro y qué categorías taxonómicas utilizan en la actualidad, resaltando la importancia de la incorporación de la perspectiva de género como un proceso de innovación en la producción estadística oficial. Como punto de llegada damos cuenta de algunos interrogantes vinculados a los modos de registros, a los criterios de recolección de la información y a su implementación que nos invitan a seguir reflexionando sobre la naturaleza social y política, desde la que se construyen, se recolectan y se comunican los números.
The production of statistics involves survey, ordering and classification activities, which do not derive naturally from the objects being measured but refer toconstructions determined by historical, social, cultural and political aspects. In this sense, this article analyses, from the perspective of the sociology of quantification, the production of numbers as state policy. In particular, we explore how the numbers of gender-related violent deaths of women and transvestites in Argentina are officially recorded, who is responsible for recording them and what taxonomic categories are currently used, highlighting the importance of incorporating a gender perspectiveas a process of innovation in the production of official statistics. We have identified some questions related to the ways of recording, the criteria for collecting information and its implementation, which invite us to continue reflecting on the social and political nature from which the numbers are constructed, collected and communicated.
A produção de dados estatísticos envolve tarefas de levantamento, ordenação e classificação, que nao derivam naturalmente e obviamente dos objetos que sao medidos, mas referem-se a construçoes que sao determinadas por aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Neste sentido, este artigo visa analisar, a partir da perspectiva da sociologia da quantificação, a produçao de números como uma política estatal. Em particular, exploramos e apresentamos como sao registrados oficialmente os números que contabilizam as mortes violentas de mulheres e travestis na Argentina por razões de gênero, quem sao os responsáveis pelo registro e que categorias taxonômicas sao utilizadas atualmente, destacando a importância de incorporar a perspectiva de gênero como um processo de inovaçao na produção estatística oficial. Como ponto de chegada, identificámos algumas questões relacionadas com a forma como a informação é registada, os critérios utilizados para recolher informação e a sua implementação, que nos convidam a continuar a reflectir sobre a natureza social e política da forma como os números sao construídos, recolhidos e comunicados.
Descripción Física:p.256-271
ISSN:ISSN 2176-6665

MARC

LEADER 00000nab a2200000 a 4500
001 ARTI15002
008 230422s2021####|||#####|#########0#####d
100 |a Romero Marchesini, Natalia  |u Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación 
245 1 0 |a Muertes que cuentan  |b : La producción de números sobre femicidios, transfemicidios y travesticidios como una política de Estado 
246 3 3 |a Deaths that matters  |b The production of numbers on femicide, transfemicide and transvesticide as a state policy 
246 3 3 |a Mortes que contam  |b A produção de números sobre feminicídios, transfeminicídios e travesticídios como uma política de estado 
041 7 |2 ISO 639-1  |a es 
300 |a  p.256-271 
520 3 |a La producción de datos estadísticos implica tareas de relevamiento, ordenamiento y clasificación, que no se derivan de manera natural y evidente de los objetos que se miden sino que refieren a construcciones que se hallan determinadas por aspectos históricos, sociales, culturales y políticos. En ese sentido, el presente artículo tiene como objetivo analizar, desde la perspectiva de la sociología de la cuantificación, la producción de números como una política de Estado. En particular, exploramos y presentamos cómo se registran oficialmente los números que dan cuenta de las muertes violentas de mujeres y travestis en la Argentina por motivos de género, quiénes son los/as responsables del registro y qué categorías taxonómicas utilizan en la actualidad, resaltando la importancia de la incorporación de la perspectiva de género como un proceso de innovación en la producción estadística oficial. Como punto de llegada damos cuenta de algunos interrogantes vinculados a los modos de registros, a los criterios de recolección de la información y a su implementación que nos invitan a seguir reflexionando sobre la naturaleza social y política, desde la que se construyen, se recolectan y se comunican los números. 
653 |a Cuantificación 
653 |a Política de los números 
653 |a Femicidios 
653 |a Transfemicidios 
653 |a Travesticidios 
520 3 |a The production of statistics involves survey, ordering and classification activities, which do not derive naturally from the objects being measured but refer toconstructions determined by historical, social, cultural and political aspects. In this sense, this article analyses, from the perspective of the sociology of quantification, the production of numbers as state policy. In particular, we explore how the numbers of gender-related violent deaths of women and transvestites in Argentina are officially recorded, who is responsible for recording them and what taxonomic categories are currently used, highlighting the importance of incorporating a gender perspectiveas a process of innovation in the production of official statistics. We have identified some questions related to the ways of recording, the criteria for collecting information and its implementation, which invite us to continue reflecting on the social and political nature from which the numbers are constructed, collected and communicated. 
653 |a Quantification 
653 |a Politics of numbers 
653 |a Femicides 
653 |a Transfemicides 
653 |a Transvesticides 
520 3 |a A produção de dados estatísticos envolve tarefas de levantamento, ordenação e classificação, que nao derivam naturalmente e obviamente dos objetos que sao medidos, mas referem-se a construçoes que sao determinadas por aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Neste sentido, este artigo visa analisar, a partir da perspectiva da sociologia da quantificação, a produçao de números como uma política estatal. Em particular, exploramos e apresentamos como sao registrados oficialmente os números que contabilizam as mortes violentas de mulheres e travestis na Argentina por razões de gênero, quem sao os responsáveis pelo registro e que categorias taxonômicas sao utilizadas atualmente, destacando a importância de incorporar a perspectiva de gênero como um processo de inovaçao na produção estatística oficial. Como ponto de chegada, identificámos algumas questões relacionadas com a forma como a informação é registada, os critérios utilizados para recolher informação e a sua implementação, que nos convidam a continuar a reflectir sobre a natureza social e política da forma como os números sao construídos, recolhidos e comunicados. 
653 |a Quantificação^lpt 
653 |a Transfemicídios 
653 |a Travesticídios 
653 |a Política de Números 
653 |a Femicídios 
856 4 0 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.15038/pr.15038.pdf 
952 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.15038/pr.15038.pdf  |a MEMORIA ACADEMICA  |b MEMORIA ACADEMICA 
856 4 1 |u https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/42910 
856 |u 10.5433/2176-6665.2021v26n2p256 
773 0 |7 nnas  |t Mediações.   |g Vol. 26 No. 2 (2021),256-271  |v 26  |l 2  |q 256-271  |d Londrina : Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Ciências Sociais, 2021  |x ISSN 2176-6665  |k Dossiê: O que fazem os números? Produções, Usos e Efeitos da Quantificação 
542 1 |f Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional  |u https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/